quinta-feira, 19 de março de 2009

Póxima reunião do APL: 24 de março

Prezados(as) Senhores(as),
 
Convidamos para a próxima reunião mensal do APL de Entretenimento e Turismo de Mury, Lumiar e São Pedro da Serra.
 
Terça-feira, 24 de março de 2009, às 10h, no restaurante Le Bom Bec - Estrada Rio - Friburgo, km 72 - RJ-116 – Mury - Tel.: (22) 2542-1103

Pauta:
 
1.     Informações técnicas sobre a agência Bradesco de Lumiar;
2.     Apresentação das atividades dos Correios e possíveis parcerias. Informações sobre as atividades dos correios em Lumiar e São Pedro da Serra;
3.     Definição de agenda de trabalho para solução de problemas de telefonia móvel;
4.     Apresentação da programação final do evento "Encontro com as Raízes 2009";
5.     Definição de Atividades dos Comitês. Estabelecimento de metas para apresentação de resultados;
6.     Temas gerais

3 comentários:

  1. o APL DE MURY, LUMIAR E SAO PEDRO DA SERRA ESPERA POR VCS PARA CONHECER AS VILAS, SUA GENTE, SUA HISTORIA, SEUS RIOS E MATAS.
    O ENCONTRO COM AS RAIZES É UM EXCELENTE MOMENTO, ESPERAMOS POR VCS.
    ABRAÇOS!

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  2. XOTE A DANÇA PARA TODOS




    Xote é uma dança de procedência alemã. Seu nome original é Schottisch, uma palavra alemã que significa escocesa, entretanto, nada tem a ver com a Escócia, como muitas pessoas afirmam. (Grove's Dictionary of Musuic and Musicians, 5 Edição, 1955)

    Segundo Baptista Siqueira, a Scottisch chegou ao Brasil no início da década de 1850. De início, a dança era executada nos salões aristocráticos do Segundo Reinado incorporando-se depois às funções populares urbanas, passando a ficar conhecido como Xótis e finalmente o Xote.

    Os escravos, que assistiam de longe os bailes de seus patrões, foram guardando de memória os passos e movimentos da dança. Quando fundaram a Irmandade de São Benedito, o Xote tornou-se a dança mais representativa do povo Bragantino.

    Os originais movimentos da dança Schottisch, já não existem mais, pois foi introduzida a jinga dos escravos, que deu mais desenvoltura aos dançarinos, mais volteios e maneios ritmados, que valorizaram o efeito visual e despertou muito mais o interesse dos espectadores.

    O Xote é uma das modalidades do forró.

    O Xote é a dança mais popular do Nordeste do Brasil, executada na maioria dos bailes populares.



    INDUMENTÁRIA

    As moças devem usar saias rodadas ou vestidos franzidos na cintura. Já os homens vestem calças normais ou jeans com uma camisa de manga longa com estampas bem coloridas.

    Na ocasião da Marujada, a indumentária do Xote é a mesma usada no Retumbão.



    ACOMPANHAMENTO MUSICAL:

    São utilizados a rabeca ou viola, o pandeiro e o triângulo, sendo exigido solos de violino e o canto é sempre puxado por uma banda ou conjunto musical.



    COREOGRAFIA

    Existem várias formas de se dançar o Xote. Como dança nordestina popularizada pelo eterno Luiz Gonzaga, possui o compasso binário ou quaternário com andamento rápido.

    Nas festas juninas entretanto, a dança é executada com uma batida mais lenta e mais marcada.

    Coreograficamente o Xote guardou de modo geral os passos da dança de origem, mas se enriqueceu de uma série de variantes:



    XOTE DE DUAS DAMAS


    É uma bonita variante do xote, em que um peão dança com duas prendas, possivelmente reproduzindo o que acontecia na Alemanha. Na Argentina se dança o palito do mesmo modo. Em São Paulo, na década de 1920, dançou-se um xote militar com duas damas.

    XOTE CARREIRINHA


    É uma variante do xote, caracterizado por uma corridinha dos pares numa mesma direção. Corresponde à dança que os colonos alemães chamam de ritsch-polka. Muito popular no Rio Grande do Sul



    XOTE INGLÊS


    Dança de salão difundida nas cidades brasileiras no final do século XIX, por influência da cultura inglesa. Começou pelos centros urbanos, executado ao piano e ganhou o interior já executado na gaita.



    XOTE DE SETE VOLTAS

    Como o próprio nome confirma, as sete voltas que o par deverá realizar, valseando e girando em um sentido e depois, em sentido contrário.



    XOTE DO CHICO SAPATEADO

    Apresenta coreografia onde ora o par de dançarinos se enlaça pela cintura e executa passos da polca, ora tomam-se pelas pontas dos dedos da mão direita e realizam giros e sapateados.



    PORQUE DANÇAR?

    As Danças Folclóricas e de Raízes possuem um poder indiscutível de aglutinação, pois constituem a manifestação do comportamento cultural, histórico e social dos indivíduos. Refletem em sua construção coreográfica a soberania, o direito, a dignidade de vida dos povos das mais diferentes raças, cores e credos, além de contribuir diretamente na socialização e educação de crianças e adolescentes principalmente pelo prazer que proporcionam. Resgata e eleva a auto-estima. Portanto, devemos ter muito respeito por estas manifestações que são verdadeiros alicerces para o desenvolvimento da consciência social e ambiental para comunidades, destacando-se a importância de trabalhos em grupos, aparelhando-as com estes importantes instrumentos necessários para a formação do caráter cultural e intelectual, e apurando o senso crítico pela observação e audição.

    Do ponto de vista psicológico, a dança por evocar a suavidade, a alegria, a sensualidade e a altivez, ela também contribui para o aumento da auto-estima pessoal; o que é um caminho para a afirmação da individualidade através da concretização de objetivos pessoais.

    A dança nunca esteve tão em moda como agora. Além de divertidíssima, é uma forma de mexer o esqueleto deixando tudo no lugar. Qualquer que seja o ritmo, ajuda na circulação do sangue, além de derreter mais de mil calorias por semana. Será que você precisa de mais algum motivo para começar a dar os seus passinhos por aí?

    Texto pesquisado e desenvolvido por

    ROSANE VOLPATTO

    Bibliografia

    Folclore Nacional II - Alceu Maynard Araújo

    Dança Brasil - Gustavo Cortês

    Folclore Paulista - Américo Pellegrini Filho

    Folclore - Cáscia Frade

    Folclore Brasileiro - Saul Martins

    Folclore Catarinense - Doralécio Soares

    www.rosanevolpatto.trd.br

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